sábado, 1 de março de 2014

2 de Março 2014


Can’t help but feel like there’s a huge part of you I never even knew. Who’s that guy who flirts constantly, who likes a million random girl’s photos, but never bothered to like his two year old girlfriend’s photos?

I know in my mind we don’t stand a change, and I want to move on, and I want to be loved once more and, more importantly, I want to love and feel loved once again.

“The greatest thing you’ll ever learn, is just to love and be loved in return.”

I wonder if you’ve taken that away from me, the ability of believing I am loved. ‘Cause you said you loved me more than anything in the world, that you wanted me by your side for eternity and then you got tired of me, tired of loving me and of being loved by me. So how am I supposed to believe the next guy who tells me he loves me?

I feel desire, but I am so scared of love, I find myself craving for meaningless, doomed relationships. The only thing stopping me is conscience. Knowing I might hurt someone’s feelings. Oh, and also, that little thing, deep inside my heart, that tells me there’s a slight chance that in a year or so, you’ll realize you love me and decide to forgive me. I know you wouldn’t look twice at me, even if you’ve decided to forgive me, if you knew I had slept with someone else. So, even though my brain keeps telling my heart that that is impossible and stupid and masochist, I try to fight the urge, so I won’t ruin anything that may come.

I truly believe I don’t love as much as I used to anymore, because of that side of you I feel you’ve kept from me. In fact, just thinking you might be that way, repulses me. Repulse is both good and bad. Good because it helps me get over you, bad because it ruins my memories of you. Love really does blind you. How perfect I believed you were. I truly believed there was not a single soul in the hole world better than you. But you know what? There are plenty of guys out there that wouldn’t get sick of me, that wouldn’t treat me like a disposable item. When I tell my closest friends some of the things you called me… There are certain things you just don’t say, specially to someone you supposedly love more than anything.

Bottom line I feel disappointed in you. I know that’s not your problem anymore, but honestly, it’s ruining what we had for me.

18 de Fevereiro 2014



Começo a aceitar o fim, por fim.

Vi que tiraste as nossas fotos de facebook, não percebo bem o porquê, mas pronto. Não vou tirar as que tenho no meu. Não têm nada de comprometedor. Não vou negar que acontecemos, que amámos, que fomos felizes, juntos.

Começo a aperceber-me de certas coisas, que me fazem esquecer-te mais rapidamente, como o facto de dizeres "a culpa é sempre minha" quando discutíamos. Eu nunca dizia que a culpa era tua, podia implicar que tinhas culpa, mas raramente implicava que a culpa era 100% tua. Mas tu fazias sempre sentir-me culpada e conseguias, consciente ou inconscientemente, sempre fazer com que eu me sentisse como uma namorada horrível.

Tenho receio que pensar nestas coisas más, que me ajudam a esquecer-te, me façam guardar rancor de ti e da nossa relação, mas a Charlote diz que é necessário, por agora, um dia vai tudo ser insignificante, à excepção da marca, boa, que deixaste em mim.

Lembras-te de me perguntares sempre (normalmente em tom de chateado/irritado) se eu não tinha amigas? Magoavas-me tanto. Disse-te tantas vezes que não, e tu nunca viste o quanto isso me afectava. A Charlote tem sido impecável, o meu rochedo, desde que tu deixaste de o ser, há coisa de 4 meses.

Tenho muita pena que tenhamos acabado assim. Espero que um dia olhes para trás e percebas que o que eu fiz não foi tão horrendo quanto isso e que o que tu fizeste não foi tão normal quanto pensas.

Todos erramos, só espero que consigas ver que tu não escapas a essa regra, senti-lo mesmo. É bom errar, ensina-nos, faz parte do processo de adaptação e sobrevivência.

Eu amo-te, e não trocava a nossa relação por nada deste mundo, se pudesse voltar atrás não mudava nada, pelo menos nada até Setembro de 2013, porque se tivesse de passar por tudo, desde então até agora, não era capaz, nem queria, foi horrível. Nunca sofri tanto por ninguém.

Amo-te, amei-te, perdoo-te como sempre te perdoei.

Devias fazer o mesmo.
 

7 de Janeiro 2014


Hoje tive uma longa conversa com a Charlote, que me deu que pensar. É certo que arruinei as hipóteses de voltarmos a ter uma relação e que te magoei mesmo muito. Mas não esqueçamos que TU me magoaste mesmo muito. Não estou a dizer que a culpa é tua. Sempre que tento explicar o meu ponto de vista tu assumes logo que estou a culpar-te de tudo e que “a culpa é sempre tua”. Mas, como um amigo meu uma vez disse, “quando algo acontece numa relação não é habitual que a culpa seja apenas de uma das pessoas”.

Disseste que ainda estávamos juntos mas, a verdade é que, se estávamos, não se notava. Estive dois meses sem namorado, Karl. Dois meses sem receber uma mensagem de bom dia. Dois meses sem ouvir, ou ler, um “amo-te”. Dois meses sem uma mensagem de boa noite. Dois meses sem ver a pessoa que amava (e amo) mais do que tudo. Dois meses em que as pessoas olhavam para mim e diziam que eu não andava bem, que parecia cansada e triste. Dois meses em que me pesava todos os dias, com medo de estar a ficar anorética e dois meses em que chorava todos os dias à noite. Até cheguei a chorar no autocarro e na faculdade.

A Lily estava a falar do namorado, para variar um bocado. “O Emile é um atrasado. O Emile é um estúpido. Acreditas que o Emile ontem não me disse ‘amo-te’ no final da chamada?! Este Natal já sei o que é que vou dar ao Emile: um par de patins! A mãe e o pai do Emile são horríveis, odeio-os!...”. E eu estava a ouvir, para variar um bocado. A ouvir falar de uma relação que não tinha nada para resultar, não tinha amor, nem paixão, nem nada, enquanto pensava na minha. A minha relação, que dantes transbordava amor e paixão e tudo. E agora estava à beira do precipício. E porquê? Porque “não temos tempo”, porque “não temos interesses em comum”. O quê? Senti as lágrimas subirem-me aos olhos. Tentei aguentar. Não secavam, acumulavam-se cada vez mais. Levantei-me, tropecei, corri enquanto ouvia “mas onde é que ela vai?”, e fechei a porta da casa de banho mesmo a tempo de ninguém se aperceber que estava a chorar desalmadamente.

Eu já te disse mais do que uma vez que percebo que o tempo que demos tenha sido necessário, e admiro-te por teres tido coragem de o reconhecer e admitir. Mas nunca hei de perceber a razão para termos tido de nos afastar completamente. E nunca vou aceita-lo Karl. Porque isso fez-me sentir sozinha e abandonada, literalmente abandonada. Por ti. A pessoa que eu amava mais do que tudo no mundo, de repente disse-me que estava farta de mim e que não tinha tempo, que tinha a faculdade e… cenas. E ainda tiveste a lata de me dizer que não estavas a estabelecer prioridades! Eu nunca te pedi que me pusesses à frente da faculdade. Nunca! Aliás, até te disse que primeiro vinham as obrigações, depois o resto. Mas em relação aos teus amigos… com quem estavas todos os dias, várias horas por dia, eu acho que nem devia ter de pedir para ser uma prioridade em relação a eles, devia ser automático, Karl.

Lembras-te de quando falámos no Coimbra shopping e estávamos a tentar arranjar maneiras de estarmos juntos? Ou melhor, eu estava a tentar arranjar maneiras de estarmos juntos. Tu limitaste-te a rir-te e ridicularizar todas as minhas sugestões. E quando falei dos teus amigos, de todos os jantares que vocês faziam constantemente, tu perguntaste-me quase incrédulo se eu queria que tu jantasses comigo, como se fosse uma anormalidade. O que eu queria era estar contigo! Jantar, ceia, pequeno-almoço, lanche, qualquer coisa! Só queria estar contigo.

Nunca acreditei em relações à distância, sempre achei que o ditado “longe da vista, longe do coração” era muito certeiro. Mas agora vejo que não é bem assim. Nós já estivemos separados cerca de um mês. Durante as épocas de exames, nas férias de verão... Nunca aconteceu nada assim. E sabes porquê? Porque mantivemos sempre contacto, porque eu tive sempre namorado.

Não estou a tentar desculpar-me. O que fiz foi horrível. Mas foi um erro. E toda a gente comete erros. E toda a gente merece uma segunda oportunidade. Pelo menos na minha opinião.

Não te peço que queiras estar comigo novamente. Só te peço que me perdoes, tal como eu te perdoei. Porque acredita… tu magoaste-me. E não foi pouco.

15 de Fevereiro 2014


Foram precisos mais alguns erros, dois para ser exata, para finalmente perceber e sentir verdadeiramente, não apenas dizer porque parece certo, que, se não posso estar contigo, não quero estar com mais ninguém.

Algo em mim ainda sente que somos namorados, não sei explicar porquê, mas acho que tem muito a ver com o facto de, durante dois meses, eu ter tido namorado sem o ter. Agora parece apenas “mais do mesmo”.

O que mais queria era que voltássemos, e tudo voltasse ao normal. Todos os nossos planos para o futuro, fossem mais uma vez tão reais como o próprio presente.

Sinto tanto a falta dos teus beijos. Beijavas tão bem, mas tão bem mesmo.

Portanto e como estava a dizer, és tu ou nada. Ou te tenho a ti, ou prefiro estar só.

Além disso acho que preciso de aprender a estar sozinha, preciso de sentir-me bem sozinha. Depois preciso de me fartar de estar sozinha, preciso de querer alguém, mas preciso que esse alguém não sejas tu. E tenho a sensação que todo este processo vai ser muito longo! Provavelmente até vou achar, a dada altura, que já estou pronta, e não vou estar.

Agora tenho de ser forte, tenho de surpreender-me a mim própria. É a única forma de avançar, e será a única forma de me sentir bem comigo mesma e de conseguir olhar-me ao espelho.

14 de Fevereiro 2014


Estava a pensar naquela noite, uma ou duas semanas depois de termos “dado um tempo”, eu estava no mil, tu provavelmente estavas no cobre, não sei.

Estava com amigos de curso, a Ivy, o Robert e o Gary, que conheço desde sempre. Tu ligaste-me e, quando vi a nossa foto no baile e “Amorzinho <3” no ecrã fiquei tão perturbada, nem sei explicar. Desliguei ou desligaram a chamada por mim, já nem sei. Passado um minuto voltas a ligar. Aí não aguentei, comecei a chorar. A primeira vez que chorei em público. Desligaram a chamada por mim e fui-me sentar. Não me lembro bem se voltaste a ligar uma terceira vez ou se eu te mandei logo mensagem a perguntar o que se passava, ao que tu respondeste que me tinhas ligado sem querer. Isto doeu ainda mais.

Cerca de 15 minutos depois mandas-me mensagem “onde estas?”. Eu disse-te. Voltas a ligar-me, eu volto a desligar. “Vem cá fora”. “Estás aí?”. “Sim”. E fui. Encontro-te completamente bêbedo, encostado a um carro. Estava a chover. Fui ter contigo. Beijaste-me. Foi tão bom, será que estava tudo bem novamente? Trincaste-me até. Posso não me lembrar das coisas exatamente como aconteceram, mas lembro-me perfeitamente de algumas coisas. Lembro-me que te perguntei se já tinhas decidido alguma coisa, ao que tu não respondeste, limitaste-te a baixar a cabeça (que nem conseguias levantar). Lembro-me que te disse que tinha saudades tuas, e de tu dizeres “Miriam, não comeces” e eu dizer “É verdade”. Lembro-me de te perguntar se não tinhas saudades minhas, se estavas melhor sem mim, ao que tu acenaste com a cabeça “não” e “sim”, respetivamente. Lembro-me de te perguntar se querias acabar comigo, tu acenaste “sim”. Lembro-me de chorar e de tu estares demasiado bêbedo. Lembro-me de me teres dito que, se não tivesses vindo ter comigo eu andaria a comer um gajo qualquer. Lembro-me que o Dany te ligou e apareceu pouco depois. Lembro-me de ele me dizer para te deixar em paz, ao que eu gritei “EU?! Ele está a acabar comigo! Todo bêbedo!”. Lembro-me de ele te ter dito qualquer coisa ao ouvido e de te ter arrastado a seguir para longe de mim. Lembro-me de nem teres olhado para trás.

E quando te contei isto tudo, lembro-me de me teres chamado de mentirosa. Porque tu não te lembravas, não tinha acontecido. E disseste-me que não querias ouvir, que não querias saber, que eu contar-te era errado.

Não, Karl. Errado foi o que fizeste. Não, não sou mentirosa, porque é que eu haveria de inventar algo assim? E devias querer saber! Porque me magoaste mais do que muito. E nem sei o que mais te diga… Foste horrível.

E dei por mim a pensar nisto tudo e a ouvir na minha cabeça “por mais bêbedo que eu esteja, Miriam, eu sei sempre o que estou a fazer”.

E depois de me teres dito, quando te contei do que tinhas feito, que não te lembravas de ter feito nada, que não acreditavas em mim, que eu era “mentirosa”, e depois de me teres dito “tu sabes que eu era incapaz de fazer isso, de te dizer isso”, e sabendo eu que fizeste e disseste, eu pergunto-me… Sabias o que estavas a fazer?

Todos erramos, é certo, uns mais do que outros, uns com maior “gravidade” que outros, a diferença está em conseguirmos perdoar. Eu consegui.

30 de Janeiro 2014


Lembras-te de quando me disseste que não fazíamos coisas de namorados, porque não tínhamos tempo nem oportunidade?

Não há nada que eu queira mais neste momento. Todas as vésperas de exames que passo a stressar, espero pela tua mensagem a dizer para não me preocupar, “princesa”, porque vai correr bem. E se não corresse bem podia sempre contar com o teu abraço para me reconfortar.

Sempre que acontecesse alguma coisa, seja boa ou má, só quero contar-te. No outro dia ia tendo um acidente, um cão enorme saltou para o meio da estrada, num dia de chuva, na rua da Subida.. só tive tempo de travar com quanta força tive, o carro a deslizar e derrapar, os pneus a chiar, o cão com o ar mais assustado do mundo, as pessoas todas a olharem para mim. Foi horrível, acho que nunca tinha tido um choque tão.. chocante na minha vida. Nem cheguei a tempo de carregar na embraiagem, o carro foi-se abaixo e nem dei por isso porque continuou sempre a deslizar. Desatei a chorar enquanto voltava a ligar o motor. Só queria o teu colo, abraço, beijinho na testa.. qualquer coisa.

Estou sempre a pensar no que é que posso fazer para te mostrar o quanto gosto de ti. Aprender a tocar guitarra e gravar uma música para ti. Ir contigo à feira medieval. Ir contigo à color run. E sei que pode ser tudo em vão. Mas acho que prefiro viver comigo sabendo que tentei, por ti, do que sabendo que me conformei.

Tenho tantas saudades do teu sorriso. E do teu amor sempre misturado com uma dose de “realidade”, não sei explicar.

Eu sei que também tens saudades minhas, não tens? Porque é que não podemos pelo menos tentar? Prometo que iria tentar dar mais ordens, ao invés de ser submissa. Quando algo me incomodasse eu dir-te-ia. Não amuaria por coisas idiotas.

Lembras-te daquela manhã a seguir à serenata da queima em que estavas em casa do Dany, à espera que eu te dissesse que podias vir cá para casa. E eu cheia de sono, mas a tentar manter-me acordada para perceber quando o meu pai saía de casa. E depois vieste, cheio de sono, ainda a ressacar. Deitaste-te na minha cama, imploraste para não abrir a janela, e eu deixei-te dormir enquanto tomava banho. E quando sai do banho tu estavas stressado porque a empregada estava em casa e depois de me arranjar fui distrai-la enquanto tu saías.

E quando estávamos os dois, nus, a dormir na minha cama, depois da direta de segunda para terça-feira, da queima, e eu, que costumo dormir que nem uma pedra, acordei com passos do meu pai no piso debaixo. Mas a nossa estrelinha da sorte safou-nos.

E no cinema quando disseste que te estavas a começar a gostar mesmo de mim, e não era isso que querias. E na visita de estudo a Mafra, quando me perguntaste se eu queria namorar contigo. E quando me escrevias bilhetinhos nas aulas. Ainda os tenho, todinhos. E quando estivemos em Gandia e sentimo-nos como se fossemos grandes e vivêssemos juntos e era tudo bom e perfeito e divertido. E todas as tardes nos bancos da SoBota, todos os beijos, todos os olhares, todos os sorrisos.

Obrigada por me teres ajudado a ultrapassar tantas vergonhas que eu tinha, o meu ano de caloira, o AVC da minha mãe, tudo.

Nunca quis que escolhesses entre mim e a tua família, nem nunca te pediria tal coisa. Podes ter ambos, claro que podes. Lembras-te da partida do 1 de Abril que me contaste? Que tinhas chateado a tua mãe, mesmo a sério, e que ela tinha ido embora e nem tu nem o teu pai podiam ir procura-la porque tinham o café. Fiquei tão triste quando me contaste isso. E tão aliviada quando percebi que estavas a brincar. A família… está num patamar diferente, incomparável. E, por isso mesmo, não se deve comparar.

Karl, ambos cometemos erros. Eu sei que o meu foi de longe pior e horrível mas… não sei… eu só te quero a ti!

Quero dar-te tempo mas tenho tanto medo de te dar tempo a mais, que conheças alguém… Por agora passas os dias em casa, é quase impossível deixar de pensar em nós. Mas quando as aulas começarem, e as saídas à noite com os teus amigos, eu sei que vai ser muito mais fácil esquecer-me.

Tive 15 a anatomia. É uma nota excelente, a mais alta foi 16… Queria tanto dizer-te e ouvir um “boa miúda J”. Há tantas expressões que me lembram de ti…

Não sei que mais dizer. Tenho saudades e lamento o que fiz e o que nos aconteceu, no fundo resume-se a isto.

19 de Janeiro 2014


Eu sei que tiveste uma infância complicada, que a partir dos 3 anos deixaste de ter todo o carinho e a atenção que merecias. Lembro-me perfeitamente de quando te pedi fotos de ti pequenino e tu disseste que não tinhas muitas, a partir dessa idade… Foi a primeira vez que me confrontei com essa realidade. Para mim era impensável uma pessoa como tu, tão simpática e equilibrada, não ter tido todo o carinho do mundo. Mas também aprendi que não foi por não te amarem tal como os meus pais me amam, foi porque o tempo lhes foi consumido. Ninguém sabe o quanto eles terão sofrido por saberem que não te estavam a dar o amor devido.

Quero ter filhos contigo. E tirar-lhes centenas de fotos com o seu pai babado. Que um dia eles vão pôr no “facebook” do tempo deles. Quero ama-los tanto quanto te amo a ti. Dar-lhes todo o carinho do mundo.

Tenho tantas saudades tuas. Especialmente da tua pele. O cheiro da tua pele, o toque, tão macio, o calor… Até da tua respiração fria e arrepiante no meu pescoço quente e sensível tenho saudades. És perfeito, mesmo perfeito.

A Charlote está sempre a dizer-me que estou a agarrar-me ao passado, que nunca vamos ter uma relação como dantes. Há uma parte de mim que sabe que ela tem razão, mas há outra.. A parte da esperança, que se recusa a aceitar isso. E eu não quero como dantes, quero melhor. Quero tudo o que tínhamos e mais. Quero fazer de ti o homem mais feliz do mundo. E quero sentir-me a mulher mais feliz do mundo. Quero que sintas que tens tudo o que mereces. Quero-te.

Estou disposta a esperar, sabendo que há um risco enorme de me esqueceres, de te envolveres com outras, sei lá de quê mais… Mas estou disposta a esperar um ano, ou cinco, para me perdoares, deixares de teres nojo de mim, deixares os bons momentos sobreporem-se ao resto e dares-me uma segunda oportunidade.

Entretanto tenho de te dar espaço. E ao mesmo tempo certificar-me que não te esqueces de mim e sabes que eu não me esqueci de ti. Não sei bem como vou fazer isso, mas vou errando e aprendendo.

Só gostava de te poder mandar uma mensagem de boas noites agora e acordar daqui a umas horas com um “bom dia dorminhoca J”. Amo-te tanto :’(